As regras para organizar o casamento estão cada vez menos rígidas e o que vemos é a crescente busca dos noivos por uma cerimônia que tenha a cara do casal. O clássico pode ser minimalista. O casamento na cidade ter cara de campo. E o do campo ser cheio de glamour.
Decorações com inspiração industrial, que misturam o toque inacabado de galpões industriais com toques de vintage, são um exemplo dessa tendência.
Também o casamento boho chic, que encontrou lugar nas casas de festa das cidades, que deixaram tijolos à mostra para combinar com o desejo de noivos que querem uma cerimônia mais pé no chão.
Se até agora só falamos de decoração é porque essa mudança é bem fácil de notar nela, mas também os vestidos passaram por essa transformação – ou, pelo menos, a forma como as noivas decidem o que vestir no casamento. Apesar de ainda ser importante deixar a escolha do vestido de noiva para depois que data, horário, local e estilo estiverem definidos, com os novos formatos de casamento, essa decisão ficou mais livre.
Cada vez mais, vemos no nosso ateliê noivas que vão fazer um casamento clássico (igreja + salão de festas), mas que buscam um vestido com estilo boho, com menos brilho e rendas ou tecidos menos tradicionais.
Também o casamento ao ar livre, que muitas vezes indicava uma opção por vestidos de noiva mais simples, vem atraindo as que não abrem mão do glamour. Frequentemente nos perguntam ‘pode brilho no casamento no campo?’. Não existe resposta correta, afinal, hoje a noiva é quem cria as suas próprias regras. Nesses casos, vestidos com brilho podem ser contrabalanceados com tecidos fluidos e foscos como esses Maggie Sottero e Rosa Clará.
Para terminar é impossível não falar dos vestidos de noiva minimalistas, que estão tão em alta entre as noivas. Esse estilo combina desde com cerimônias mais tradicionais (Meghan Markle que o diga, não?) até as cerimônias ao ar livre na praia ou no campo. Os vestidos de noiva minimalistas podem ter tecidos encorpados e brilhosos, como o mikado e o zibeline, que combinam com cerimônias clássicas, na igreja; ou tecidos mais fluidos, como o tule, organza de seda ou o crepe de seda, que atendem às noivas que buscam um visual mais informal.